22/03/2011

Língua portuguesa

''Um homem rico estava muito mal, agonizando. Pediu papel e caneta. Escreveu assim:
 Deixo meus bens a minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta  do padeiro nada dou aos pobres.
 Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna? Eram quatro concorrentes.

 1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:
 Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

 2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
 Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

 3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa para a sardinha dele:
 Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

 4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta  interpretação:
 Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.

 Moral da história:
 "A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras.
 Nós é que fazemos a sua pontuação.
 E isso faz toda a diferença..."